No novo programa Papo Papi, o apresentador fala um pouco do tribunal dos cancelados da internet. Onde um grupo de pessoas que demonstram ser os justiceiros digitais em busca da verdade, mas na realidade muitas vezes fazem vista grossa quando a justiça afeta um integrante do grupo.
O apresentador vai além e cita um exemplo usando o Caso Mariana Ferrer como forma de questionamento.
“Se fosse a mesma situação… e de repente fosse um cara negro e pobre. De repente essa galerinha ia pra cima da mina. Não sei. Eu estou supondo”, e complementa “É o que eu observando vejo.”
Papi explica que situações muito semelhantes quando não é favorável a um grupo. O grupo não se manifesta da mesma forma para as duas situações. O apresentador diz que não se deixa intimidar por ameaças de cancelamento e diz:
“Eu tô falando o que todo mundo pensa…Mas poucas pessoas tem coragem de falar.”
O apresentador esclarece que tem amigos de ambos os lados do espectro político. Mas não se considera de nenhum dos lados. Pois é uma pessoa que gosta de coletar as informações de ambos os lados, para então colocá-las “em cima da mesa” e depois tirar suas próprias conclusões.
“As vezes eu acho que o culpado é do lado esquerdo. As vezes eu acho que o culpado é do lado direito. Entendeu?”, explica o apresentador.
Papi conta como muitas pessoas são influenciadas por celebridades ou até mesmo por matérias de jornais conhecidos. E expressa sua indignação sobre o quanto mídia está tendenciosa hoje em dia.
“Na minha época os jornalistas quando se graduavam, diziam que buscavam a verdade acima de tudo. Não é o que eu vejo”, explica o apresentador e completa “Você tem que ter a sensibilidade de ver: -Esse artigo aqui tá tentando me ludibriar.”
Para terminar, Papi explica que não costuma ler o site Intercept Brasil no entanto achou a matéria envolvendo o caso Mariana Ferrer tendenciosa.
“Muito tendenciosa. Clickbait. É o que eu achei”, finaliza.